Todo mundo já deve ter ouvido o famoso ditado: ''cada louco com a sua mania''. E realmente, é mais ou menos isso o que acontece conosco. Somos todos loucos, não necessariamente com problemas mentais, mas loucos por sermos seres humanos defeituosos, complicados, etc. E não basta sermos loucos, também temos nossas manias. E cada louco que encontre a sua!
A louca que vos fala, desde criança, sempre foi apaixonada pelas palavras e pela escrita. Na minha opinião, a boa escrita é a habilidade mais bela de todas. As vezes pego um texto na mão e fico observando sua estética, suas figuras de linguagem, seus parágrafos, suas vírgulas, seus pontos, pelo simples prazer de contemplar uma escrita de categoria ou pelo menos aceitável.
No entanto, a escrita não poderia existir se não houvesse a leitura. A leitura é a base da vida e da sabedoria. Não digo que só se encontra a sabedoria em livros, mas também, não dá para aprender sem usá-los em algum momento.
Para mim, a leitura de um livro já começa na capa. Deve ser por isso que eu sempre tive fascinação por bibliotecas, livrarias e livros velhos de capa dura. Acredito que dentro deles estão depositados milhares de mistérios, segredos, curiosidades. A curiosidade, quando bem usada, é também uma fonte inesgotável de sabedoria e descobertas. Não é atoa que os maiores inventos surgiram da curiosidade e os maiores e mais renomados inventores não passam de meros curiosos desse nosso mundão.
Acredito também, que as coisas boas da vida estão unificadas ao sabor dos mistérios. Um bom livro de ficção, por mais absurda que seja sua história, sempre nos dará a sensação de ''e se isso fosse verdade?'' ou melhor ''e quem me garante se isso não é mesmo verdade?''.
Por: Miriã Pinheiro