Preciso de um lugar tranquilo para caminhar,
pensar, sonhar...
Um lugar longe dessa civilização,
desse celular sem coração.
Que bom seria abafar esse barulho oco
desse povo que fala muito e as vezes pouco,
mas não diz nada ao meu ouvido interior.
Queria voar livremente pelos ares
e cair numa tribo encantada.
Sentar no mato, comer da terra,
descansar alegre
na beira de um riacho solitário.
Mas cá estou eu na correria,
na brutalidade dinâmica da vida
que não passa, mas voa...
e corre sem parar pelas veias do universo.
Por: Miriã Pinheiro
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