Não faço sentido para todos,
não faço sentido para mim!
Alguns não entendem as palavras
que escrevo ou falo sem pôr um fim.
Sapateio no belo,
pois quero vê-lo real,
transformado, aloprado, desfigurado:
cubista.
Minhas palavras são cubos
que mostram os lados
da moeda, do mundo, da vida
e dos prédios acabados.
Não faço sentido,
mas faço sentir.
E isso, faço com doce alegria,
sem jamais precisar fingir.
Por: Miriã Pinheiro
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