Sou quem lê a vida,
quem busca uma resposta,
mas sempre perde a aposta
nas duras e longas andanças da lida.
Sou a alma abstrata
que busca o socorro na poesia.
Sou como o inseto chamado barata
que se vê encurralado nos vãos da pia.
Mas ando a procura da paz.
Ando cheirando novos ventos
e sacudindo a poeira lá de trás...
tentando esquecer as dores e tormentos.
Quem procura sempre encontra
e eu procuro nos lugares improváveis
e encontro a alegria numa afronta
com a vida e seus lados incontáveis.
Por: Miriã Pinheiro
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