segunda-feira, 28 de março de 2016

Caminhadas e céu de outono

Dentre as coisas que gosto de fazer para me sentir bem, uma delas está em caminhar no final da tarde. Não sou uma pessoa muito afeita a esportes, mas caminhar tanto na rua, quanto na esteira, são exercícios que realmente me fazem bem e que sempre gostei muito de praticar. Nessas minhas caminhadas na rua, costumo sempre ir com os fones de ouvido, escutando músicas agradáveis, sejam elas animadas, lentas ou românticas, dependendo do meu estado de humor. Gosto também de aproveitar para observar o movimento das pessoas e carros na rua, já que sempre costumo ir no horário em que a maioria está voltando de seus empregos, sentir o vento, mas principalmente admirar o céu. Apreciar o céu sempre foi um dos meus passatempos favoritos, que me garante alguns segundos ou minutos de meditação e paz. O céu, na minha opinião, é um dos elementos mais belos e talvez até inexplicáveis da natureza, mas ele se torna ainda mais atraente na estação do outono, que é quando ele fica com aquelas cores meio alaranjadas ou amareladas. Nesse período, o céu fica parecendo uma pintura ou qualquer obra de arte com traços extremamente prazerosos de se apreciar. Então, dentre as coisas que gosto de fazer quando caminho, além da própria caminhada, é observar as cores do céu e permitir que elas me tragam um pouco mais de tranquilidade. 



O céu de outono é o único que difere das demais estações. É um céu cheio de esperança, que enche os olhos e faz a alma voar... Desde que nasci, encontro inspiração nesse cenário alaranjado cheio de vida e abarrotado de coisas boas.Todos deveriam parar de vez em quando para observar o céu, interromper um pouco a correria do dia a dia para admirar esse maravilhoso santuário da natureza que Deus colocou acima de nossas cabeças para nos lembrar que nunca estamos sozinhos e que a vida, apesar de dura, tem sua beleza! Por isso, gosto de dedicar algumas tardes para caminhar, pois além de me exercitar, posso parar alguns minutos para meditar! 
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terça-feira, 8 de março de 2016

Uma reflexão pessoal no dia 08 de março

Hoje é 08 de março, mais conhecido como o dia internacional das mulheres. Confesso que estou meio cansada de todo aquele discurso feminista que rola no Facebook e também na vida real não só neste dia, mas em quase todos os outros do ano. Por exemplo, todo mundo já deve ter lido algo do tipo: ''Não dê flores, dê respeito'' ou ''Não dê bombons, dê respeito''. 
Eu sei que apesar de a sociedade já ter conseguido ''aceitar'' um pouco que uma mulher pode ser outra coisa além de dona de casa, ainda existem muitas pessoas que não concordam com isso e também muitos lugares em que ''as leis femininas'' não funcionam nem um pouco! Porém, as feministas fanáticas que me desculpem, mas que mulher que não gosta de ser lembrada com carinho? Que não gosta de receber um agrado com ou sem data comemorativa, como um flor, um chocolate, um cartão, uma mensagem com um texto interessante ou uma ligação? Se você não liga para agrados desse tipo, algo pode estar errado com você por se achar capaz de se bastar a si mesma!
Eu concordo muito com a maioria das teorias feministas, mas também acho que mulher merece carinho, afeto e ser lembrada com respeito, ou seja, deve ser lembrada como uma mulher e não como um homem lembra de outro homem. 
Eu também faço parte da nova geração de mulheres que são formadas, possuem carteira de motorista, mas ao mesmo tempo sabem cuidar muito bem de uma casa! No entanto, gosto de ser tratada como uma mulher: com carinho, respeito, atenção, ser chamada de princesa e de outros nomes carinhosos. Gosto de ganhar presentes, lembranças e mensagens bonitas. Por favor, não aceitem receber de um homem o mesmo tratamento que ele daria a outro homem!
E se você é homem mas não sabe e nem quer aprender a tratar uma mulher, eu tenho uma dica: vire gay! 

Sendo livre

Quero liberdade financeira,
psicológica, social e amorosa.
Quero o direito de não ir,
ou vir e não ir nunca mais
e vice-versa para tudo.

Quero o vento me tocando
e meus desejos realizados e saciados,
tudo aquilo que por medo foi reprimido
quero ver despertado.

Quero crescer em mim mesma,
aflorar minha própria feminilidade
sem compromisso com a dúvida
de quem não aceita minha novidade.