segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Fábula: A mosca e o rato

Certa vez, um rato estava discutindo com uma mosca sobre qual dos dois conseguiria comer mais em um curto espaço de tempo. O rato, com um pedaço de queijo na mão, desafiou a mosca cheio de si:
_ Eu aposto e ganho que em um dia sou capaz de comer umas vinte vezes mais do que a senhora.
A mosca, que pousava tranquilamente ao pé da cortina, disse:
_ Você é um tonto! Se comer demais em um único dia, vai acabar morrendo de tanto comer. O segredo é ser como eu, que como um pouquinho de cada vez e de tudo um pouco e ainda assim, acabo comendo muito mais do que você, que fica empanturrado de tanto queijo.
O rato, fitando-a, não se conformava com a ideia de que era possível alimentar-se mais, só porque se comia devagar.
Um dia, portanto, resolveram marcar uma disputa: quem perdesse, ajudaria o outro a entrar no apetitoso armário de doces da dona da casa. Feito!
O rato, desesperado, começou imediatamente a comer desde pedaços de queijos caídos no chão, até pedaços de papéis, fiapos de pano etc. No entanto, a mosca o observava, como se já tivesse comido aquela disputa!
Alguns minutos depois, o rato estava morto de barriga para cima de tanto comer e a mosca, chamando outras moscas, alimentaram-se do rato rapidamente.
Quem quer mais do que sua capacidade permite, morre exausto!
Por:Miriã Pinheiro

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Religião

Posso afirmar que desde pequena, sempre frequentei a igreja com meus pais e depois de adolescente continuei frequentando sozinha, chegando até a fazer trabalhos voluntários por três anos e meio. No entanto, não consigo me conformar ao ver pessoas sujando o nome da ''religião'' que tanto dizem seguir e amar. Por isso, odeio religião! Acho ótimo e essencial termos fé, acreditarmos em Deus e fazermos tudo o mais certo possível nesta vida, por amor e respeito a nós mesmos e principalmente pela necessidade que todo ser possui de crer em algo. Mas a religião em si é uma grande tolice. Se religião fosse bom, a terra dos muçulmanos seria considerada primeiro mundo!
Sou do seguinte pensamento: se você acredita em algo, sua preocupação deve ser em passar a melhor imagem daquilo e de você mesmo para o resto do mundo. Até porque, inevitavelmente, acabamos sendo o resultado daquilo em quê cremos.
Não consigo imaginar que uma pessoa que sempre foi extremamente religiosa e que sempre acreditou que sua religião fosse a única certa do mundo inteiro, possa ter se transformado da água para o vinho e se tornado uma pessoa totalmente diferente daquilo que sempre pregou ser ''o certo'' para os outros.
A maior qualidade de uma pessoa, é viver aquilo que fala e falar somente daquilo que vive. Se você possui um erro, criticar outras pessoas que praticam o mesmo erro é mera ignorância, sendo que se eles estão errados, mais errado é quem julga os outros e perdoa a si mesmo.
Por: Miriã Pinheiro

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Série Fallen

Desde criança, sempre gostei muito de ler. No entanto, apenas lia livros que iam de acordo com a minha idade, e na adolescência, confesso que não sentia muito prazer em ler clássicos, embora tivésse uma professora que convencia qualquer ser humano a apreciar Dom Casmurro.
De um certo tempo para cá, temos ouvido muitas críticas e elogios a respeito dos Best Sellers. Confesso que nunca li Harry Potter, Crepúsculo (nem o filme) e nem mesmo o tão falado 50 tons de cinza. No entanto, uma certa série com lindas capas misteriosas, me chamou a atenção ao folhear a revista Avon, criticada pelos ricos, que preferem Natura. É a chamada ''Série Fallen'', que na tradução significa ''anjo caído''.
O fato de ser uma pessoa esquisita, que sempre apreciou filmes de terror e suspense, me fez começar a ler Fallen. No começo do livro fiquei meio perdida, pois somente quando está quase no fim, que a autora nos revela o mistério daquele primeiro capítulo, que aparentemente parece não estar resolvendo nada dentro do livro.
O livro conta a história de Luce. Uma jovem que depois de um misterioso incêndio envolvendo o rapaz de que estava interessada, acabou indo parar dentro de uma instituição muito estranha para pessoas com passados assustadores e tão estranhas quanto à instituição. Dentro dessa instituição, Luce conhece Daniel, por quem sente uma forte atração, pensando que já o conhece de algum lugar. No entanto, Daniel se mostra fechado, intocável e muito misterioso. Mas no decorrer do livro, o mistério será revelado: Daniel é um anjo caído que Luce conhece de outras encarnações, onde sempre se apaixonavam, mas nunca podiam ficar juntos.
Alguns acharão a história babaca, mas sim, eu achei legal! A autora, sabe muito bem envolver o leitor no mistério do livro e nos problemas de Luce, o que torna uma leitura emocionante. Somente li o primeiro volume, mas pretendo continuar lendo a série.
Por: Miriã Pinheiro

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Um ''coisinha'' imbecil chamada Educação.

 A educação do mundo realmente não está nada bem. E não digo isso apenas para me referir que o ''sistema educacional das escolas brasileiras vai mal'', e sim, da educação ''que vem de berço'', como dizem por aí. 
Felizmente, ainda existem algumas raríssimas empresas que treinam muito bem seus funcionários para prestar um atendimento de qualidade aos seus clientes, no entanto, também há outras que não se importam em perder clientes, afinal, o brasileiro gosta mesmo de ser mal tratado, não é?
Chegar no balcão de algum estabelecimento comercial (que não é público, ou seja, não estou pedindo esmola), e ficar aguardando pacientemente a belíssima funcionária notar sua presença e despregar-se da cadeira almofadada para NÃO lhe falar um ''bom dia'' ou ''boa noite'', que seja. E sim, receber-lhe com olhar de ''estou mais preocupada em mastigar chicléte com a boca aberta do que em trabalhar''. Essa situação, por mais constrangedora e desnecessária que seja, tem sido comum em muitos estabelecimentos de todos os tipos.
Acredito, que um bom funcionário que desempenha suas funções com amor, honestidade e boa vontade, merece o emprego que possui e ainda um muito melhor. Mas aquele que faz as coisas desleixadamente e trata os outros de uma maneira que, com certeza, não gostaria de ser tratado, merece mesmo ficar desempregado e dar lugar para gente que tem vontade de trabalhar, de crescer na vida e principalmente, para gente com bom senso e educação.
Atribuo a obrigação de ''treinar'' funcionários aos patrões, encarregados, diretores e coisas parecidas. Do mesmo modo, que atribuo o trabalho de ''educar'', não somente aos professores, mas obrigatóriamente aos pais e responsáveis pela criatura que tiveram o desprazer de pôr no mundo.
Por: Miriã Pinheiro

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Busca não intencionada

''Os lugares que você frequenta, revelam o que você procura!''


 Li essa frase uma certa vez na internet e é nela que fui educada e é nela que tenho baseado minhas poucas e humildes ''duas décadas'' de vida.
Acredito, que quem vai a um lugar está procurando alguma coisa, certo? E mesmo que não esteja, inevitavelmente encontrará algo!
Quem vai a uma igreja, acreditando ou não na fé professada, provalvelmente está em busca de algo espiritual que conforte o seu miserável ser. Quem vai a uma empresa levando seu curriculo, logicamente está em busca de um emprego. No entanto, levando para o lado pessoal da coisa, seria óbvio afirmar que quem vai a um baile funk está procurando um estrupo, ou quem pula carnaval está buscando ansiosamente por uma bala perdida ou um vírus HIV que tome conta de seu corpo.
Você pode estar indo a um baile com apenas uma intenção: ouvir música. Parece inocente, no entanto, 99% das pessoas boas e más ali presentes não conhecem e nem estão interessadas nas suas intenções!
Pode parecer ignorância, mas alguns problemas sociais seriam praticamente extinguidos se as pessoas pensassem melhor aonde estão inserindo seus narizes curiosos e despercebidos.
Isso não significa que devemos ficar trancafiados dentro de uma jaula, mas um pouco de senso crítico poderia proteger você e muita gente de situações bem desagradáveis.
Por: Miriã Pinheiro