domingo, 25 de outubro de 2015

Liquidificador

Solto o cabelo, piso na terra,
tomo sorvete no regime.
Não quero ter medo de ser feliz
ou medo de viver.
Encurto a saia, tomo chuva,
escuto bossa, canto Caetano,
leio Drummond
e beijo amor.

Vivo pra viver.
Existo pra ser.
Ando sem medo, cabeça erguida,
com esmalte ou sem,
batom vermelho pra ficar mais zen...

Durmo do lado contrário,
escorrego de cima do meu eu.
Saio dançando com o mundo,
vou vivendo com tudo.

O vento é quem penteia os cabelos,
o sol deixa a pele vermelha
mas também aquece a alma...
Os sonhos surgem na alma
daqueles que têm calma.

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