sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Viver da Poesia

Queria poder viver da poesia.
E com muito respeito,
que ela pagasse as contas da minha vida!

Mas desta bandida, não dá para viver!
De seus loucos e insanos amores
não dá para um mortal depender.

Mas eu amo essa ingrata!
E de sua beleza, não quero nada;
nem esmeraldas, nem de Kafka, a barata.

Só quero sua beleza,
repleta de singela leveza,
que eleva minha alma, na alegria e na tristeza.

Por: Miriã Pinheiro


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