quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Resenha: A culpa é das estrelas

Título: A culpa é das estrelas
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 288


“Ás vezes as pessoas não tem noção das promessas que estão fazendo no momento em que as fazem.”
 ''Mas eu acredito em amor verdadeiro, sabe? Não acho que todo mundo possa  continuar tendo dois olhos nem que possa evitar ficar doente, e tal, mas todo      mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim    da vida da pessoa.''


O livro que vou falar nesta resenha já foi bastante lido, comentado e como muitos outros, também virou filme e eu confesso que não estava muito empolgada para lê-lo, mas fui impulsionada pela curiosidade e pelos comentários positivos que andei escutando por aí. Foi uma leitura bastante rápida, prazerosa e nada difícil. Acredito que este seja o tipo de livro que agrada quase todos os tipos de leitores, mesmo aqueles que não são muito voltados para o estilo, pelo fato de ser jovial e de fácil compreensão e deve ser exatamente por esse motivo que conseguiu conquistar o coração e o espaço na estante de muita gente de todas as idades. 

Não dá para dizer que a história contada é feliz, mas também não dá para afirmar que é totalmente triste e melancólica. Acredito que tenha um pouco de tudo e a própria frase do Markus Zusak na capa já diz muito: ''Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais.'' É basicamente isso mesmo! Você ri e chora, mas é mais provável que chore mais do que ria, porque a história é voltada para o amor entre dois adolescentes em estágio terminal de câncer e você já pode deduzir que isso não seja tão feliz assim.
Na minha opinião, não consigo dizer que este seja um livro incrível, mas sem sombra de dúvida é muito bom. No começo, se eu não fosse uma leitora decidida, teria desistido nos primeiros capítulos, pois demorei um pouquinho para me acostumar com a informalidade do John Green. No entanto, o excesso de informalidade está mais nos primeiros capítulos, depois a coisa acaba entrando nos eixos. Uma outra coisinha que me deixou com a pulga atrás da orelha foi o final do livro. Fiquei em dúvida se deveria deduzir uma ou outra coisa (com certeza não vou contar o final do livro aqui) e acabei ficando meio confusa. Parece que assim como em ''Uma aflição imperial'', obra inventada pelo autor que tanto foi falada no livro, ''A culpa é das estrelas'' acabou terminando sem um final palpável, pelo menos pela parte da Hazel. Nos demais aspectos, achei o livro bom e recomendo para as poucas pessoas que ainda não tiveram o privilégio de ler. Uma dica: prepare antes o psicológico, porque as emoções são um tanto intensas.

Por: Miriã Pinheiro


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