Em um minuto de descuido
deixei que minha inocente alegria
fosse embora.
E dela só restou fiapos,
rastros amarelados
de quem saiu sentida.
E hoje eu busco,
quero encontrá-la novamente
na beleza de um luar.
Besta fui eu,
que deixei que me levassem
tudo o que eu achei que ainda tinha.
E tudo o que eu tinha era alegria,
uma inocente e infantil alegria,
que agora tento procurar.
E quem a levou
que faça bom proveito,
mas depois devolva a alegria dos meus dias.
E eu sei quem me roubou!
Foi o mundo em seu lago de escuridão,
que me cegou na imensidão.
Por: Miriã Pinheiro
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