sexta-feira, 25 de abril de 2014

Extremos

Assim como muita gente, eu também estou cansada de ouvir e ler comentários sem embasamento sobre política, educação, religião e tudo o mais que nos envolve. O nosso amado país segue em frente na base do ''extremo''. Um bom exemplo disso é a Educação.
Antigamente, o professor era a autoridade máxima e absoluta dentro de uma sala de aula; ninguém podia contestá-lo, discordar de suas hipóteses e nem mesmo fazer perguntas sobre o assunto tratado na aula. Houve épocas, até recentes, que o professor tinha a autoridade e a autorização dos pais para castigar os alunos e até agredi-los como forma de disciplina. Isso, com certeza, era um extremo abuso de autoridade e uma tremenda falta de senso humano para com o nosso próximo. No entanto, nos dias de hoje, a situação não é muito diferente, apenas inverteram-se os fatores e isso ''alterou o produto''.
Os pais não disciplinam seus filhos, não ensinam sobre respeito e também se sentem insultados quando alguém tenta fazer o trabalho que não deram conta de fazer. Os alunos, em sua grande maioria, enxergam o professor como um palhaço, um objeto de chacota ou então como uma ''babá''. Isso, certamente é capaz de descrever como saímos de um extremo e fomos direto a outro.
Na parte social e econômica é o mesmo problema. Por que alguns são ricos demais, enquanto outros não possuem nem o básico para sobreviver?
Não podemos viver sempre caindo de um extremo a outro. Precisamos de um equilíbrio, um '' meio-termo''. Bom seria se tudo fosse flores, mas se é impossível isso acontecer, que pelo menos possamos viver com dignidade e respeito. É o mínimo que temos direito a ter em um lugar onde tudo acaba indo para o lado bizarro.
Por: Miriã Pinheiro

Um comentário:

  1. Infelizmente essa é a dura realidade do ensino no Brasil, e como professor apaixonado pela profissão, tristemente não vejo perspectiva de mudança em um futuro próximo e talvez permanente.


    Rafael Luz, Professor de história.
    rwluz@hotmail.com

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