sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Dia cinza

O dia amanheceu cinza no coração.
Não sei se vou, fico, continuo ou paro.
Não consigo decidir se quero ou não,
se deixo tudo como está ou abro mão!

Um vento áspero toca minhas costas,
um medo absurdo invade meu raciocínio.
Uma indecisão complicada mexe no íntimo,
fazendo com que eu deseje o estranho e o ótimo.

Nos véus da minha alma há um confronto
e busco continuamente a resposta.
Necessito de uma luz, um sinal de fumaça
ou um simples bilhete dos céus que me arranque essa mordaça.

Por: Miriã Pinheiro

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