sábado, 12 de julho de 2014

Amanhã

Dia de amanhã: pequeno ramo de oliveira que um pássaro traz no bico, 
livro que ainda não foi escrito, árvore que não foi plantada.
O dia de amanhã é um mapa a ser estudado,
uma proposta esperando ser analisada.

É uma porta que ainda não foi encontrada,
um anel que um dia será ganhado.
Um sonho de quem ainda não dormiu,
o tormento de quem não quer viver desesperado.

O dia que está por vir sairá da cartola,
aparecerá ao abrir das cortinas vermelhas do teatro.
Nascerá feliz no seu pequeno mundo em formato de bola.

Vagará confiante como o pensamento da criança,
chegará alegre ao pé do ouvido
e nos dará tempo de correr para pegar a próxima dança.

Que o globo gire e nos conceda um novo amanhã.
E que não seja novo apenas de nome,
mas que faça da história uma bela façanha.

Por: Miriã Pinheiro




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