quarta-feira, 9 de julho de 2014

Chuva

A chuva cai suave lá fora, despejando levemente
seus pingos macios e esperados.
Que chova a chuva mansa
e lave a alma dolorida dos condenados.

Misturam-se chuva e vento,
unindo-se com o objetivo de trazer novos ares.
Tornam-se uma as gotas de água e a brisa gelada,
acalmando dentro de mim os tormentosos mares.

Que a chuva lave a terra e não tenha medo
de derramar pingos de esperança em nosso chão.
Chuva mansa, vida suave, vento que levemente bate.
Venha, chuva! Encharque sem dó, as gavetas do meu coração.

Por: Miriã Pinheiro 

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